15.6.09

nicest kids in town.

Sei que grande parte das pessoas não gosta de musicais, acha cafona, exagerado, e, o que geralmente é verdade, um produto cultural de massa. Eu acho os musicais incríveis; adoro o exagero, o brega e o retrato da vida de alguém ou de um grupo de pessoas como um show espetacular.
(Poderia dizer que essas peças de teatro ou filmes são irônicos em relação ao que vivemos hoje, a espetacularização da vida, mas para isso, precisaria de um texto longo demais, que não é a intenção aqui.)



Hoje eu estava assistindo alguns vídeos de musicais no trabalho, e todo mundo começou a ver também, lembrar de algumas cenas, de Noviça Rebelde, Cantando na Chuva, etc, e eu percebi que todas variadas manifestações tinham o mesmo discurso: "Não gosto de musicais, mas tem uma cena do (insira qualquer título aqui)que é ótima!".

Aí começam a mandar links por e-mail, e "vocês precisam ver esse", não se trabalha mais, aquela coisa. Ninguém gostava, mas foi o assunto e a diversão de todos por um bom tempo.



Para mim, serviu para encontrar várias coisas legais do Hairspray. A história é um pouco cansativa, tem algumas músicas bem chatas, mas tem uma que eu amo, e que dá título a esse post: Nicest Kids In Town. E foi justamente desta que eu encontrei um vídeo de making of, com os ensaios. É genial, assistam:



Também me diverti muito comparando vídeos das duas versões do filme e de algumas do teatro. Ao contrário de muitos outros musicais, esse surgiu como filme, em 1988, escrito e dirigido por John Waters, virou peça de teatro em 2002 e foi refilmado em 2007 na sua versão mais conhecida, com John Travolta, Zac Efron, Michelle Pfeiffer e Queen Latifah.

É só buscar por Hairspray no YouTube e se divertir com as diferentes construções de personagens, figurino, cenários e todas as formas e diferenças entre o retrato dos 60s em 1988 e em 2007, no cinema, e a adaptação de tudo isso para o teatro.

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